quarta-feira, 15 de julho de 2009

RUFFLES DO SEU JEITO

Como bom curioso (e gordo) que sou, sempre que aparece uma guloseima nova no mercado que me apetece, dou um jeito de experimentar. Cheguei a ponto de certa vez trazer um pet de refrigerante de melancia de Palhoça/SC para experimentar - um trem tetradoce, mas que geladinho até desce - "mas não era isso que eu queria falar", imitando o bordão do cantor Oswaldo Montenegro...
Rebobinando a fita: outro dia me mostraram na Internet dois vídeos promocionais bem bacanas da batatinha Ruffles, da promoção de seus dois novos sabores. O de cream cheese seria para as meninas e o de costelinha barbecue para os meninos. Demorou alguns dias para aparecer no mercado, até que hoje, garimpando um engana-estômago nas Lojas Americanas, me deparei com os ditos pacotes. Comprei uma embalagem pequena de cada para provar de uma única vez. Não preciso nem dizer que comi as duas em uma sentada (feição de vergonha), embora isso não signifique que gostei de alguma - muito pelo contrário.
Comecei pelo de cream cheese. Para começo de conversa, violentaram o formato da batata e a deixaram lisa tal e qual a Chips Tradicional. O gosto? Bem, parecia muito com manteiga, mas de uma forma muito enjoativa.
Findado o primeiro pacote, abri, já sem muita vontade, o de costelinha. Se alguém aí alguma vez já comeu Pringles sabor churrasco, já adianto que é quase a mesma coisa - só mudou para o formato ondulado e talvez seja um pouco menos carregado no tempero (uma coisa meio ácida-azeda-picante que não consigo definir). Embora menos pior que o de cream cheese, não achei grandes coisas também.
No fim das contas, tudo que ficou foi uma sede galopante e a convicção de nunca mais consumir Ruffles nesses sabores. Fico com a tradicional ou com com a de churrasco. E, falando em sede, bem que um refrigerante de melancia caia bem agora...


»JUKEBOX: Este foi mais um post embalado por uma seleção de MP3 do rei Roberto Carlos.«

terça-feira, 14 de julho de 2009

VAMOS FAZER UM FILME

Recebi via e-mail neste final de semana um link para um vídeo do Youtube que me chamou muito o atenção: um trailer falso de um suposto filme dos "Thundercats". O vídeo foi todo montado a partir de outros filmes, com intervenção de software para a criação dos figurinos e das maquiagens dos personagens. O resultado é impressionante! Para um desavisado, o trailer poderia passar por verídico. Assista abaixo:



No embalo dos Thundercats, achei depois um clipe falso de "Gremlins 3". Segundo o autor da façanha, ele pegou o vídeo de "Gremlins 2" para extrair os bonecos e os inseriu em diversas cenas de filmes famosos, incluindo "Batman", "O Exorcista" e "Os Goonies". Divertidíssimo. - confira abaixo:




»JUKEBOX: Esta rapidinha foi escrita aos embalos de alguns MP3 variados do Rei Roberto Carlos


»MAURICIOPÉDIA: "Vamos fazer um filme" é uma canção da Legião Urbana de autoria de Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, presente no álbum "O Descobrimento Do Brasil", de 1993.«

segunda-feira, 13 de julho de 2009

ROCK AND ROLL - CELEBRAÇÃO AO DIA MUNDIAL DO ROCK

Hoje, 13 de julho, comemora-se o Dia Mundial do Rock, uma homenagem a um dos ritmos mais populares de nosso planeta e, certamente aquele que possui mais adeptos e fiéis. Na verdade, não sei de nenhum outro ritmo musical que tenha seu próprio dia comemorativo...
O rock and roll, em sua mais pura essência, é guitarra, baixo, bateria e, opcionalmente, um vocal para dar palavras à melodia. Em cima disso, uma série de experiências já foram feitas, desde o flerte com a eletrônica até arranjos inteiros acompanhados por orquestras sinfônicas, produzindo as mais diversas variações imagináveis. Derivado do blues, o rock é mais uma das grandes invenções do século XX que veio para ficar.
Esse ritmo que tem a guitarra como símbolo maior e encontra em nomes como Bob Dylan e Jimmy Hendrix algumas de suas referências máximas, disseminou a formação de bandas, ditou por inúmeras vezes na moda e o comportamento das pessoas e deu cria a tribos, como por exemplo, os punks, os metaleiros e os emos dos dias de hoje. Pode-se dizer que o rock, assim como muitos de seus ícones, é um verdadeiro camaleão - com o passar do tempo ele foi assumindo diferentes formas e mudando as tendências, mas sempre deixando marcas por onde passou.
Desde os primórdios de Chuck Berry, passando pelo fenômeno Elvis Presley, o estouro dos Beatles e dos Rolling Stones, o rock foi crescendo com força e produzindo grandes nomes. O Festival de Woodstock no final dos anos 60 e toda a década de 70 foram marcados pela formação de verdadeiras lendas, das quais muitas ainda estão na ativa. Foi ainda a a época do surgimento das grandes bandas, do nascimento do punk e de perdas indesperadas de diversos ídolos que, por conta de vícios e de uma febre chamada sucesso, entraram na onda do "viva intensamente, morra jovem".
Seguiram-se os anos 80 com o rock disputando espaço com o pop e tendo seu grande momento no heavy metal, onde a onda dos cabelos compridos e das camisetas pretas do Iron Maiden contrastava com o visual extravagente da juventude que seguia astros em ascenção como Michael Jackson e Madonna nos videoclipes da recém-nascida MTV. Nos anos 90, o rock já não era mais o rei absoluto no mercado musical, batendo de frente com o pop pré-fabricado e com o crescimento constante das músicas negra e eletrônica - ainda assim, ele viveu grandes momentos através da instantânea cena grunge e do fenômeno Kurt Cobain, através do ressurgimento e de uma boa fase criativa de inúmeros nomes egressos dos anos 70 e 80 que estouraram nas paradas e ainda de uma avalanche de novos artistas que vieram para produzir um par de sucessos e desaparecerem logo em seguida, mas que muito contribuiram para firmar o que hoje chamamos de pop-rock.
Já passados quase 10 anos deste novo milênio, a música negra (principalmente o hip-hop e o rhythm 'n' blues) e o pop adolescente tomaram conta das grandes paradas mundiais. O rock permance em pé e seus fãs continuam consumindo muita coisa boa que surgiu nos últimos anos, em harmonia com o punk, o heavy, o industrial, os grandes clássicos de todos os tempos e todas as variações desse estilo que, por mais sutil que seja, está presente em tudo que se faz na música atualmente.
Vida longa ao rock and roll e aos grandes nomes que fizeram sua história tão interessante, a ponto de lhe fazer merecedor de um dia só seu para comemorar... Ao som de bons acordes de guitarra, é claro! ;-)

»MAURICIOPÉDIA: "Rock And Roll" (Jimmy Page/Robert Plant/John Paul Jones/John Bonham) é um dos grandes clássicos da banda Led Zeppelin

domingo, 12 de julho de 2009

DOCE VAMPIRO - A 2ª TEMPORADA DE TRUE BLOOD

A primeira temporada da série "True Blood" da HBO foi um dos grandes eventos da Fall Season 2008/2009: entre agosto e outubro de 2008 a série vampiresca conquistou uma legião de fãs, bombou na web e garantiu uma segunda temporada ainda em seu primeiro mês. De quebra, conquistou no Globo de Ouro 2009 o prêmio de melhor atriz em série dramática para Anna Paquin.
O consagrado autor Alan Ball, criador da série "Six Feet Under" e roteirista do filme "Beleza Americana", baseou-se na série de livros Sookie Stackhouse e criou um novo universo onde o humor negro, o trash, o sensual e o deboche trabalham em harmonia. A temporada inicial foi de uma excelência grandiosa, cheia de curiosidades, sustos e cenas impressionantes.
Como era previsto, formou-se uma grande expectativa em torno do gancho deixado pelo final da primeira temporada, onde muitas perguntas ficaram no aguardo de respostas, prometidas para esta segunda temporada, que hoje exibirá nos EUA o quarto de 12 episódios.
Não vou me ater a spoilers, apenas fazer alguns comentários para não entregar as novidades. De um modo geral, até agora a nova temporada não me empolgou tanto quanto a primeira: entraram muitos exageros, tanto no critério "bizarro" quanto no critério "reviravoltas" - algumas novidades chegaram de sopetão e estão infernizando geral na série, ocupando a maior parte do enredo. Pra quem teve o desprazer de ter algum contato com a trilogia novelesca de mutantes exibida na Rede Record, vai facilmente identificar semelhanças e fórmulas aparentemente batidas aplicadas nesta temporada. Torçamos para que Alan Ball esteja somente tecendo a ponta do novelo e saiba exatamente para onde está levando a história.
Permaneçamos sintonizados...

»JUKEBOX: Este post foi escrito com a trilha sonora de "Recollection: The Best Of Concrete Blonde", coletânea de 1999 que inclui os maiores sucessos da banda Californiana.«


»MAURICIOPÉDIA: "Doce Vampiro" é de autoria de Rita Lee e compõe o rol dos maiores sucessos da roqueira.«