Após o fiasco do desastroso Prova De Morte (Death Proof, 2007), o diretor Quentin Tarantino acerta novamente a mão em Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds, 2009) e transpõe para o cinema de guerra seus diálogos inteligentes, seus personagens transgressores e sua marca única de direção.
A trama, ambientada na França, gira em torno da personagem Shosanna Dreyfus (vivida por Mélanie Laurent), uma judia que viu sua família ser executada pelos soldados nazistas e desde então nutre uma raiva mortal pelo regime. Já adulta e proprietária de um cinema, vê em suas mãos uma oportunidade de vingança, paralelamente a um plano de ataque dos aliados que visa bater de frente com seus propósitos.
Como saídos de um gueto, os aliados americanos comandados pelo abusado Aldo Raine (Brad Pitt) são desprovidos de qualquer sutileza e conseguem tornar irônicas ou engraçadas até mesmo as situações mais macabras da película, como os escalpos aos inimigos abatidos e as execuções feitas com taco de baseball pelo "Urso Judeu" Donny Donowitz (Eli Roth). Junte a isso um Coronel alemão cínico e inescrupuloso (interpretado brvamente pelo ator Christoph Waltz), um Adolf Hitler (Martin Wuttke) completamente afetado e caricato e uma atriz que nas horas vagas é agente dupla a favor dos aliados (interpretda por Diane Krüger) e pronto: tem-se a nova loucura tarantinesca!
O filme contém toda a marca de Tarantino, mas sobressai-se a tudo que já foi feito pelo diretor até aqui. Embora prejudicado pela duração demasiada de 153 minutos e não se tratando de seu melhor filme (fica devendo, pelo menos, para Pulp Fiction, Jackie Brown e para o primeiro Kill Bill), a valorização de planos e paisagens, a troca de ambientação e a (mais uma vez) boa trilha sonora, escolhida pelo próprio Tarantino, contribuiram para uma inovação em seu trabalho e para deixar uma boa impressão na péssima safra de filmes que tem culminado em 2009, segundo alguns, motivada pela greve dos roteiristas ocorrida no ano passado.
A trama, ambientada na França, gira em torno da personagem Shosanna Dreyfus (vivida por Mélanie Laurent), uma judia que viu sua família ser executada pelos soldados nazistas e desde então nutre uma raiva mortal pelo regime. Já adulta e proprietária de um cinema, vê em suas mãos uma oportunidade de vingança, paralelamente a um plano de ataque dos aliados que visa bater de frente com seus propósitos.
Como saídos de um gueto, os aliados americanos comandados pelo abusado Aldo Raine (Brad Pitt) são desprovidos de qualquer sutileza e conseguem tornar irônicas ou engraçadas até mesmo as situações mais macabras da película, como os escalpos aos inimigos abatidos e as execuções feitas com taco de baseball pelo "Urso Judeu" Donny Donowitz (Eli Roth). Junte a isso um Coronel alemão cínico e inescrupuloso (interpretado brvamente pelo ator Christoph Waltz), um Adolf Hitler (Martin Wuttke) completamente afetado e caricato e uma atriz que nas horas vagas é agente dupla a favor dos aliados (interpretda por Diane Krüger) e pronto: tem-se a nova loucura tarantinesca!
O filme contém toda a marca de Tarantino, mas sobressai-se a tudo que já foi feito pelo diretor até aqui. Embora prejudicado pela duração demasiada de 153 minutos e não se tratando de seu melhor filme (fica devendo, pelo menos, para Pulp Fiction, Jackie Brown e para o primeiro Kill Bill), a valorização de planos e paisagens, a troca de ambientação e a (mais uma vez) boa trilha sonora, escolhida pelo próprio Tarantino, contribuiram para uma inovação em seu trabalho e para deixar uma boa impressão na péssima safra de filmes que tem culminado em 2009, segundo alguns, motivada pela greve dos roteiristas ocorrida no ano passado.
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