Assisti ao fenômeno cinematográfico do momento, Distrito 9. Bem recebido pela crítica e pelo público, a história narra um episódio em que ET's chegam à Terra, mais precisamente em Johanesburgo, na África do Sul, no início dos anos 80. Sua nave quebra e eles obrigam-se a viver entre os humanos, terminando marginalizados, isolados em uma favela gigante (o tal Distrito 9 do título) e perseguidos pelas autoridades.
Se você notou algumas pistas e ligou os pontos, bingo! A história serve como metáfora para ilustrar o problema do racismo, da segregação e da marginalização, sobretudo em países pobres como a África do Sul. Uma bela premissa, representada por alienígenas perfeitamente compostos pela equipe de efeitos especiais e por uma trama cheia de surpresas e reviravoltas.
Com uma mescla de falso documentário e filme de ação e ares de produção independente, a cria do diretor Neill Blomkamp, estreante em longas, embora de interessantíssima premissa, peca pelas referências descaradas a outros filmes. Em diversos momentos, Distrito 9 me soou como "A Mosca encontra O Fugitivo, que encontra Cidade De Deus, que encontra Tropa De Elite, e assim segue...". E nessa reciclagem foram sugadas tanto as situações de êxito (como o drama "mosqueiro" da metamorfose do personagem Wikus Van De Merwe, vivido pelo competente ator Sharlto Copley) quanto as clicherias (como o clone de Capitão Nascimento que persegue o protagonista com uma bazuca, no bom estilo Rambo).
Há quem diga que o trunfo maior de Distrito 9 foi ter conquistado o diretor Peter Jackson, que terminou por abraçar a ideia e produzir o filme. Fora isso, o filme se segura sozinho e ainda tem a seu favor a ambientação fora dos Estados Unidos (o pouso preferido dos ET's no cinema) e uma qualidade muito mais artística do que puramente comercial. Possui ainda efeitos visuais convincentes, uma bela trilha sonora, bons atores e um roteiro bacana, embora pouco original. Distrito 9, de um modo geral é um bom filme e creio que sua fama o levará longe, mas podia levá-lo muito além, não fosse a falta de surpresas e o excesso de "mais do mesmo" em diversas situações.
Se você notou algumas pistas e ligou os pontos, bingo! A história serve como metáfora para ilustrar o problema do racismo, da segregação e da marginalização, sobretudo em países pobres como a África do Sul. Uma bela premissa, representada por alienígenas perfeitamente compostos pela equipe de efeitos especiais e por uma trama cheia de surpresas e reviravoltas.
Com uma mescla de falso documentário e filme de ação e ares de produção independente, a cria do diretor Neill Blomkamp, estreante em longas, embora de interessantíssima premissa, peca pelas referências descaradas a outros filmes. Em diversos momentos, Distrito 9 me soou como "A Mosca encontra O Fugitivo, que encontra Cidade De Deus, que encontra Tropa De Elite, e assim segue...". E nessa reciclagem foram sugadas tanto as situações de êxito (como o drama "mosqueiro" da metamorfose do personagem Wikus Van De Merwe, vivido pelo competente ator Sharlto Copley) quanto as clicherias (como o clone de Capitão Nascimento que persegue o protagonista com uma bazuca, no bom estilo Rambo).
Há quem diga que o trunfo maior de Distrito 9 foi ter conquistado o diretor Peter Jackson, que terminou por abraçar a ideia e produzir o filme. Fora isso, o filme se segura sozinho e ainda tem a seu favor a ambientação fora dos Estados Unidos (o pouso preferido dos ET's no cinema) e uma qualidade muito mais artística do que puramente comercial. Possui ainda efeitos visuais convincentes, uma bela trilha sonora, bons atores e um roteiro bacana, embora pouco original. Distrito 9, de um modo geral é um bom filme e creio que sua fama o levará longe, mas podia levá-lo muito além, não fosse a falta de surpresas e o excesso de "mais do mesmo" em diversas situações.
2 comentários:
Excelente crítica como sempre! Parabéns, me surpreendi com o blog!
Gostei da crítica. Gostei do Blog!
Só achei meio sem sentido comparar "DISTRITO 9" a filmes brasileiros como "Cidade de Deus", "Tropa de Elite", bem como tmb o filme gringo "A Mosca". Afinal, se passarmos a comparar todos os filmes, talves não acharemos nenhum com uma idéia original! Afinal de conta, essa idéia de seres vindo do espaço não é de hoje, rsrsrs... o resto é novela (muda os atores, muda a trilha sonora, mas no fundo as tramas são quase as mesmas: crise no casamento, adultério, gente morrendo, gente voltando, gente casando... o que acontece no mundo!).
Bem, é isso que eu acho!
Mas compreendo seu ponto de vista (alías, acredito que a maioria das pessoas pensam da mesma forma!)
- Na vida nada se cria, tudo se copia! rsrsrs...
Novamente parabenizo pelo excelente comentário e pelo blog!
Até!
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