Segundo a Wikipédia, Le Corbusier foi um arquiteto, urbanista e pintor francês de origem suíça, considerado um dos maiores do século XX em sua área. Leonardo (Rafael Spregelburd) vive com sua família na cidade de La Plata, Argentina, na única casa desenhada em toda a América pelo citado Le Corbusier, considerada uma obra-prima da arquitetura moderna. Em um dia qualquer, o homem dá-se conta que um vizinho, Victor (Daniel Aráoz), resolve abrir uma nova janela, invadindo o campo de visão da família de Leonardo e, claro, denegrindo a concepção da casa onde vive.
A construção desta nova janela é apenas a desculpa para o desenrolar do drama O Homem Ao Lado (El Hombre De Al Lado, Argentina, 2009), que busca uma reflexão do que pode acontecer quando dois mundos totalmente estranhos e diferentes passam a se ter conhecimento ou vêm a colidir. Com esta descoberta, vem a revelação da essência do ser humano em situações que, mesmo banais, podem acabar se tornando limítrofes. De um lado Leonardo é um designer de móveis bem-sucesido, porém covarde, egoísta e cujo casamento e também o relacionamento com a filha adolescente beiram o fracasso. De outro, Victor é um homem intimidante, truculento e ao mesmo tempo doce, que deixa dúvidas em muitos momentos sobre quais suas reais intenções.
Os altos e baixos das relações de empatia e rejeição que se formam entre estes personagens são narrados, assim como a janela de Victor, em forma de construção e desconstrução. Laços que se atam e se desatam, atitudes inusitadas e demonstrações do que cada um é capaz na busca por seus objetivos compõem a história deste filme dirigido pela dupla Mariano Cohn e Gastón Duprat. O resultado é um filme mediano, belo na composição de seus protagonistas, mas de dinâmica arrastada e em alguns momentos um pouco entediante, com um desdobre dificultoso e demorado a chegar.
A construção desta nova janela é apenas a desculpa para o desenrolar do drama O Homem Ao Lado (El Hombre De Al Lado, Argentina, 2009), que busca uma reflexão do que pode acontecer quando dois mundos totalmente estranhos e diferentes passam a se ter conhecimento ou vêm a colidir. Com esta descoberta, vem a revelação da essência do ser humano em situações que, mesmo banais, podem acabar se tornando limítrofes. De um lado Leonardo é um designer de móveis bem-sucesido, porém covarde, egoísta e cujo casamento e também o relacionamento com a filha adolescente beiram o fracasso. De outro, Victor é um homem intimidante, truculento e ao mesmo tempo doce, que deixa dúvidas em muitos momentos sobre quais suas reais intenções.
Os altos e baixos das relações de empatia e rejeição que se formam entre estes personagens são narrados, assim como a janela de Victor, em forma de construção e desconstrução. Laços que se atam e se desatam, atitudes inusitadas e demonstrações do que cada um é capaz na busca por seus objetivos compõem a história deste filme dirigido pela dupla Mariano Cohn e Gastón Duprat. O resultado é um filme mediano, belo na composição de seus protagonistas, mas de dinâmica arrastada e em alguns momentos um pouco entediante, com um desdobre dificultoso e demorado a chegar.