Em mais um filme incrível de sua carreira como diretor, o veterano Clint Eastwood conta uma história que se passa nos já distantes anos 90, ambientada na África do Sul, justamente em 2010, um ano em que todos os olhos do planeta estarão voltados para lá em razão da Copa do Mundo de Futebol. Coincidência ou não, o diretor nos narra em Invictus (Invictus, 2009) um episódio real datado de 1995, envolvendo o então presidente Nelson Mandela (Morgan Freeman) e a seleção nacional de rugby, liderada pelo capitão François Pienaar (Matt Damon).
Mandela, já empossado presidente, vê na fraca seleção nacional de rugby uma oportunidade de reerguer o esporte no país e através dele alcançar uma atenção maior de compatriotas e voltar a unir o seu povo, dividido e abalado pelos malefícios do apartheid, recentemente abolido. Para isso, ele se vale de carisma, discursos convicentes e lições de vida pessoais para demonstrar aos envolvidos o que está em jogo e atingir seus objetivos. Estrategista, justo e eficiente, o Mandela de Invictus retrata com destaque o lado humanitário e heróico do homem simples que marcou seu nome na história do país e do mundo com seus feitos em prol da união e da igualdade dos povos e das raças.
O filme, embora arrastado em certas partes, tem também boas cenas de disputas. Com as partidas de rugby perfeitamente coreografadas e repletas de apreensão, Eastwood realiza com maestria a direção, separando os momentos de ação dos de emoção e lançando no ar um suspense ou outro repentino, rememorando o clima de pânico e de tensão com o terrorismo que havia no país na época. O Mandela de Freeman é convincente e algumas cenas reconstituídas a partir de cenas reais são interessantíssimas para dar mais realismo ao filme. Matt Damon está OK no papel de jogador, um papel simples, bem representado, mas nada que mereça maior destaque - o filme é mesmo para Morgan Freeman extravasar seu talento na pele do ex-presidente sul-africano e para Clint Eastwood mais uma vez nos trazer uma história interessante e bem contada.
»MAURICIOPÉDIA: Em latim, a palavra "invictus" significa "invencível".«
Mandela, já empossado presidente, vê na fraca seleção nacional de rugby uma oportunidade de reerguer o esporte no país e através dele alcançar uma atenção maior de compatriotas e voltar a unir o seu povo, dividido e abalado pelos malefícios do apartheid, recentemente abolido. Para isso, ele se vale de carisma, discursos convicentes e lições de vida pessoais para demonstrar aos envolvidos o que está em jogo e atingir seus objetivos. Estrategista, justo e eficiente, o Mandela de Invictus retrata com destaque o lado humanitário e heróico do homem simples que marcou seu nome na história do país e do mundo com seus feitos em prol da união e da igualdade dos povos e das raças.
O filme, embora arrastado em certas partes, tem também boas cenas de disputas. Com as partidas de rugby perfeitamente coreografadas e repletas de apreensão, Eastwood realiza com maestria a direção, separando os momentos de ação dos de emoção e lançando no ar um suspense ou outro repentino, rememorando o clima de pânico e de tensão com o terrorismo que havia no país na época. O Mandela de Freeman é convincente e algumas cenas reconstituídas a partir de cenas reais são interessantíssimas para dar mais realismo ao filme. Matt Damon está OK no papel de jogador, um papel simples, bem representado, mas nada que mereça maior destaque - o filme é mesmo para Morgan Freeman extravasar seu talento na pele do ex-presidente sul-africano e para Clint Eastwood mais uma vez nos trazer uma história interessante e bem contada.
»MAURICIOPÉDIA: Em latim, a palavra "invictus" significa "invencível".«
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