Da diretora Kathryn Bigelow, Guerra Ao Terror (The Hurt Locker, 2008) é um dos mais fortes candidatos ao Oscar 2010, batendo de frente com seu ex-marido, o também diretor James Cameron, e seu Avatar, ambos com 9 indicações às estatuetas.
Indicado, entre outras categorias, para melhor direção, melhor roteiro original e melhor filme, Guerra Ao Terror narra a rotina de combatentes norte-americanos na infindável Guerra do Iraque, em uma divisão anti-terrorismo especializada no desarmamento de bombas. O filme se sobressai aos filmes de guerra produzidos nos últimos anos, sobretudo ao fugir do heroísmo incondcional do exército estadunidense e da instituição de uma tirania inimiga - a sensibilidade da diretora ignorou as já cansativas manobras políticas de guerra e acrescentou humanidade à trama. Não há uma tentativa de reflexão sobre as causas o conflito. Há, sim, uma demonstração do horror e da destruição causados no país - na paisagem e na população -, da pressão sobre os soldados, da gravidade do seu ofício e do impacto que isso causa em suas mentes. Uma frase mais que conveniente abre a primeira cena da fita: "A guerra é uma droga" - vicia, alucina, mata...
No elenco, o indicado Jeremy Renner interpreta o soldado William James, um desarmador de bombas destemido, que quebra protocolos e se arrisca pessoalmente nas situações de perigo extremo. Junto a ele, atuam diretamente o sério Sargento JT Sanborn (Anthony Mackie) e o atormentado novato Owen Eldridge (Brian Geraghty). Com pontas de Guy Pearce, David Morse, Ralph Fiennes e Evangeline Lilly (a Kate de Lost), a história é exclusivamente focada nas missões da unidade e no perigo envolvido - a tensão que sai da tela prende o expectador à poltrona do início ao fim, com pouco espaço para respirar.
Até então pouco falado no circuito internacional, o filme chamou a atenção de sindicatos e críticos, colocando-o no centro das grandes premiações deste ano e elevando-o a um patamar de reconhecimento merecido. Trata-se de um filme muito bem feito, escrito e dirigido. Sem levantar bandeiras, sua mensagem é sutil e muito mais assustadora quando se lê nas entrelinhas das imagens, das cidades em ruínas, do povo oprimido, do chão sem verde e das atitudes de homens comuns que se tornam soldados da noite para o dia, entregam-se de corpo e alma e parecem não ter mais nada a perder.
Indicado, entre outras categorias, para melhor direção, melhor roteiro original e melhor filme, Guerra Ao Terror narra a rotina de combatentes norte-americanos na infindável Guerra do Iraque, em uma divisão anti-terrorismo especializada no desarmamento de bombas. O filme se sobressai aos filmes de guerra produzidos nos últimos anos, sobretudo ao fugir do heroísmo incondcional do exército estadunidense e da instituição de uma tirania inimiga - a sensibilidade da diretora ignorou as já cansativas manobras políticas de guerra e acrescentou humanidade à trama. Não há uma tentativa de reflexão sobre as causas o conflito. Há, sim, uma demonstração do horror e da destruição causados no país - na paisagem e na população -, da pressão sobre os soldados, da gravidade do seu ofício e do impacto que isso causa em suas mentes. Uma frase mais que conveniente abre a primeira cena da fita: "A guerra é uma droga" - vicia, alucina, mata...
No elenco, o indicado Jeremy Renner interpreta o soldado William James, um desarmador de bombas destemido, que quebra protocolos e se arrisca pessoalmente nas situações de perigo extremo. Junto a ele, atuam diretamente o sério Sargento JT Sanborn (Anthony Mackie) e o atormentado novato Owen Eldridge (Brian Geraghty). Com pontas de Guy Pearce, David Morse, Ralph Fiennes e Evangeline Lilly (a Kate de Lost), a história é exclusivamente focada nas missões da unidade e no perigo envolvido - a tensão que sai da tela prende o expectador à poltrona do início ao fim, com pouco espaço para respirar.
Até então pouco falado no circuito internacional, o filme chamou a atenção de sindicatos e críticos, colocando-o no centro das grandes premiações deste ano e elevando-o a um patamar de reconhecimento merecido. Trata-se de um filme muito bem feito, escrito e dirigido. Sem levantar bandeiras, sua mensagem é sutil e muito mais assustadora quando se lê nas entrelinhas das imagens, das cidades em ruínas, do povo oprimido, do chão sem verde e das atitudes de homens comuns que se tornam soldados da noite para o dia, entregam-se de corpo e alma e parecem não ter mais nada a perder.
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