Em seu segundo longa-metragem como diretor, Selton Mello se redime da estranheza de sua estreia com Feliz Natal (Brasil, 2008) e brinda o público com o genial O Palhaço (Brasil, 2011).
Selton vive o palhaço Pangaré, filho do dono do circo, o também palhaço Puro-Sangue (Paulo José, em uma atuação majestosa). Por trás da maquiagem do divertido Pangaré, há Benjamim, um homem quieto que carrega nos ombros uma tristeza ímpar e uma inquietude sobre seu verdadeiro lugar no mundo. Esta jornada de descoberta pelo interior do Brasil conduz o roteiro escrito pelo próprio diretor em parceria com Marcelo Vindicato.
Embora não seja explicitada na fita, a trama se ambienta no início da década de 80, proporcionando um clima nostálgico e cheio de memorabília para os que viveram aqueles tempos. O circo mambembe com o qual os personagens viajam é tão pobre quantos as cidades que visita, o que enriquece ainda mais a história - a simplicidade do povo, a piada ingênua, os personagens pitorescos, a alegria na tristeza e a tristeza na alegria compõem um mundo circense de magia, palmas e risos pagos com suor, sangue e lágrimas, em uma inspiração que se dá ao direito de beber na fonte de mestres do cinema, como Charlie Chaplin e Federico Fellini. Triste e divertido ao mesmo tempo, é um dos melhores lançamentos recentes do nosso cinema.
Selton vive o palhaço Pangaré, filho do dono do circo, o também palhaço Puro-Sangue (Paulo José, em uma atuação majestosa). Por trás da maquiagem do divertido Pangaré, há Benjamim, um homem quieto que carrega nos ombros uma tristeza ímpar e uma inquietude sobre seu verdadeiro lugar no mundo. Esta jornada de descoberta pelo interior do Brasil conduz o roteiro escrito pelo próprio diretor em parceria com Marcelo Vindicato.
Embora não seja explicitada na fita, a trama se ambienta no início da década de 80, proporcionando um clima nostálgico e cheio de memorabília para os que viveram aqueles tempos. O circo mambembe com o qual os personagens viajam é tão pobre quantos as cidades que visita, o que enriquece ainda mais a história - a simplicidade do povo, a piada ingênua, os personagens pitorescos, a alegria na tristeza e a tristeza na alegria compõem um mundo circense de magia, palmas e risos pagos com suor, sangue e lágrimas, em uma inspiração que se dá ao direito de beber na fonte de mestres do cinema, como Charlie Chaplin e Federico Fellini. Triste e divertido ao mesmo tempo, é um dos melhores lançamentos recentes do nosso cinema.
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