"Tempo é dinheiro" é um argumento forte no futuro aqui retratado: a humanidade mutou geneticamente, de modo que o indivíduo pára de envelhecer aos 25 anos e, deste ponto em diante, recebe um único ano a mais de tempo de vida, que pode ser ampliado de acordo com suas aquisições, trabalhos ou, em casos extremos, roubado de outros. O tempo é a moeda de troca para tudo, onde os pobres sucumbem e os ricos sobressaem-se às suas custas (uma espécie de alfinetada ao capitalismo do mundo atual).
Neste cenário é contada a história de Will Salas (Justin Timberlake, firme na carreira de ator e o mais recente queridinho de Hollywood), um operário que vê a mãe (Olivia Wilde) cair morta em seus braços pelo esgotamento de seu tempo. Após conhecer um homem cansado de viver por tanto tempo que lhe conta certas verdades sobre o mundo onde vivem, Will resolve ir à forra contra os poderosos e no caminho cruza com Sylvia (Amanda Seyfried), a filha de um banqueiro do tempo, a quem acaba sequestrando e posteriormente tomando por amante e cúmplice em sua jornada de Robin Hood do relógio.
Assim, O Preço Do Amanhã (In Time, EUA, 2011) é um filme de argumento interessante, mas mal desenvolvido. Seguindo a introdução da ideia central, tem-se o o enlace entre os personagens que desencadeia na sequência linear de eventos a ser percorrida até o final da narrativa e nada mais. O roteiro não reserva surpresas ou reviravoltas na trama, nem mesmo se pode identificar com certeza um clímax - a partir de um certo ponto, tudo se resume a um corre-corre incessante, movido a tiroteios em uma espécie de jogo de gato e rato entre a dupla de protagonistas e os agentes do tempo, estes liderados pelo personagem interpretado por Cillian Murphy (Batman Begins e A Origem). Em algumas partes o filme assume semelhanças gritantes com outro título recente, Os Agentes Do Destino (The Adjustment Bureau, EUA, 2011) - melhorzinho, diga-se de passagem.
O diretor e também roteirista Andrew Niccol (O Senhor Das Armas, S1m0ne e Gattaca) ateve-se em contar somente a história, sendo econômico nas alegorias de produção. Mesmo tratando-se de uma trama ambientada no futuro, não houve abuso de invencionices tecnológicas, como robôs, máquinas voadoras ou supercomputadores, o que talvez tenha salvo o filme de um desastre total. Os efeitos especiais não são exagerados e, não fosse a fita de ficção científica em sua essência, seria até bem convincente. O filme se assume como diversão pura e não tenta se levar a sério com metáforas aprofundadas sobre imortalidade, tempo e existência, o que também lhe garante certo crédito e o torna merecedor de uma audiência descompromissada.
Neste cenário é contada a história de Will Salas (Justin Timberlake, firme na carreira de ator e o mais recente queridinho de Hollywood), um operário que vê a mãe (Olivia Wilde) cair morta em seus braços pelo esgotamento de seu tempo. Após conhecer um homem cansado de viver por tanto tempo que lhe conta certas verdades sobre o mundo onde vivem, Will resolve ir à forra contra os poderosos e no caminho cruza com Sylvia (Amanda Seyfried), a filha de um banqueiro do tempo, a quem acaba sequestrando e posteriormente tomando por amante e cúmplice em sua jornada de Robin Hood do relógio.
Assim, O Preço Do Amanhã (In Time, EUA, 2011) é um filme de argumento interessante, mas mal desenvolvido. Seguindo a introdução da ideia central, tem-se o o enlace entre os personagens que desencadeia na sequência linear de eventos a ser percorrida até o final da narrativa e nada mais. O roteiro não reserva surpresas ou reviravoltas na trama, nem mesmo se pode identificar com certeza um clímax - a partir de um certo ponto, tudo se resume a um corre-corre incessante, movido a tiroteios em uma espécie de jogo de gato e rato entre a dupla de protagonistas e os agentes do tempo, estes liderados pelo personagem interpretado por Cillian Murphy (Batman Begins e A Origem). Em algumas partes o filme assume semelhanças gritantes com outro título recente, Os Agentes Do Destino (The Adjustment Bureau, EUA, 2011) - melhorzinho, diga-se de passagem.
O diretor e também roteirista Andrew Niccol (O Senhor Das Armas, S1m0ne e Gattaca) ateve-se em contar somente a história, sendo econômico nas alegorias de produção. Mesmo tratando-se de uma trama ambientada no futuro, não houve abuso de invencionices tecnológicas, como robôs, máquinas voadoras ou supercomputadores, o que talvez tenha salvo o filme de um desastre total. Os efeitos especiais não são exagerados e, não fosse a fita de ficção científica em sua essência, seria até bem convincente. O filme se assume como diversão pura e não tenta se levar a sério com metáforas aprofundadas sobre imortalidade, tempo e existência, o que também lhe garante certo crédito e o torna merecedor de uma audiência descompromissada.
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