sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

DOLLHOUSE: A BRINCADEIRA CHEGA AO FINAL

Vai ao ar hoje à noite Epitaph 2: Return, o episódio que dá um fim definitivo a Dollhouse e também à tentativa da Fox americana de emplacar uma faixa de Sci-Fi nas noites de sexta-feira. Assim como sua co-irmã Terminator: The Sarah Connor Chronicles, Dollhouse não emplacou no gosto do público, os índices de audiência (que já eram baixos) foram caindo gradativamente e não houve outra alternativa senão fechar as portas da casinha de bonecas. Tão pouca era a força da série, que não conseguia nem mesmo se destacar nas noites de sexta, onde não há praticamente nada importante no ar - talvez as pessoas preferrisem desligar suas TV's a assistir Dollhouse...
Com um total de 26 episódios, divididos igualmente em 2 temporadas, a série que teve como protagonista a atriz Eliza Dushku na pele da "boneca de aluguel" Echo, teve uma sobrevida prolongada mediante o que oferecia ao telespectador. A premissa consistia em uma espécie de agência secreta que, em um futuro próximo, alugava pessoas para quem estivesse disposto a pagar um alto preço por elas. As "bonecas", como eram chamadas, podiam ser homens ou mulheres, cujos cérebros eras programados para corresponder ao trabalho ou às expectativas que seus clientes solicitavam - a cada cliente, uma nova programação. A partir daí passou-se a descobrir que essas pessoas utilizadas como bonecas eram desaparecidas e que a agência, além de prestar um tipo de serviço no mínimo incomum, era também envolvida nos sequestros. Em geral, cada episódio consistia em um "trabalhinho" diferente de Echo para um novo cliente, mesclado com algum acontecimento relacionado ao segmento da história principal, como investigações policiais envolvendo a agência ou surtos de piripaques no cérebro da moça, fazendo-a relembrar de flashes da sua vida anterior ao sequestro.
Juro que tentei assistir a primeira temporada, mas não deu para ir adiante após 3 ou 4 episódios: a série era chata, desinteressante, mal feita, mal escrita e, os atores, quando não eram canastrões, eram inexpressivos (a começar pela protagonista) ou interpretavam personagens sem graça. Para piorar, cada episódio levava uma eternidade para terminar.
Em outras mãos, talvez a série tivesse rendido um pouco mais de caldo do que rendeu na Fox. Por não estar mais assistindo, talvez esta seja até uma notícia que me agrade, embora também saiba que alguns poucos fãs vão sentir saudades. Torçamos para que no ano que vem a emissora encontre algo melhor e duradouro para colocar no lugar.

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