Engana-se quem afirmar que Sempre Ao Seu Lado (Hachiko: A Dog's Story, 2009) é mais um filme de cachorrinho e uma mera versão do sucesso Marley E Eu (Marley & Me, 2008). O competente diretor Lasse Hallström, que tem no currículo Regras Da Vida (The Cider House Rules, 1999) e Chocolate (Chocolat, 2000), soube traduzir com sutileza e sem apelações a história verídica que aconteceu no Japão no início do século passado, envolvendo um homem e seu cão Akita de estimação.
Richard Gere vive Parker Wilson, um professor de música que encontra o cãozinho ainda filhote na estação de trem de sua cidade e o leva para casa, sob os protestos de sua esposa Cate (Joan Allen). A personagem de Allen é um dos pontos altos de emoção no filme, sobretudo após a segunda metade. A filha do casal, Andy (Sarah Roemer) tem um papel carismático e meramente alegórico na trama, assim como outros personagens acessórios que só vieram a somar e contribuir para o acerto do filme. O próprio fato de se ter um cão como personagem principal e enxergar o mundo sob os olhos do animal já traria beleza, inocência e graça à fita.
Outras boas escolhas trouxeram diferenciais: há uma tradição em Hollywood de transformar histórias e remakes de filmes orientais em verdadeiras bombas, e aqui tem-se uma exceção, em um filme com ritmo leve, diálogos bem escritos, ambientação e cenários simples, uma discreta e bem encaixada trilha sonora. Ao contrário do que dizem, a fita tem muito mais potencial para comover do que para fazer chorar, embora consiga arrancar lágrimas de ânimos mais sucetíveis ao choro. Em síntese, é uma bela e rica história sobre família, amor e amizade.
»JUKEBOX: A trilha de hoje foi o álbum Álibi, gravado em 1978 por Maria Bethânia. Segundo os números, foi na história o primeiro disco de uma cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias.«
Richard Gere vive Parker Wilson, um professor de música que encontra o cãozinho ainda filhote na estação de trem de sua cidade e o leva para casa, sob os protestos de sua esposa Cate (Joan Allen). A personagem de Allen é um dos pontos altos de emoção no filme, sobretudo após a segunda metade. A filha do casal, Andy (Sarah Roemer) tem um papel carismático e meramente alegórico na trama, assim como outros personagens acessórios que só vieram a somar e contribuir para o acerto do filme. O próprio fato de se ter um cão como personagem principal e enxergar o mundo sob os olhos do animal já traria beleza, inocência e graça à fita.
Outras boas escolhas trouxeram diferenciais: há uma tradição em Hollywood de transformar histórias e remakes de filmes orientais em verdadeiras bombas, e aqui tem-se uma exceção, em um filme com ritmo leve, diálogos bem escritos, ambientação e cenários simples, uma discreta e bem encaixada trilha sonora. Ao contrário do que dizem, a fita tem muito mais potencial para comover do que para fazer chorar, embora consiga arrancar lágrimas de ânimos mais sucetíveis ao choro. Em síntese, é uma bela e rica história sobre família, amor e amizade.
»JUKEBOX: A trilha de hoje foi o álbum Álibi, gravado em 1978 por Maria Bethânia. Segundo os números, foi na história o primeiro disco de uma cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias.«
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