Em seu projeto mais ambicioso até hoje, o diretor Guy Ritchie, também conhecido por ser o ex-marido de Madonna, foi o responsável por trazer mais uma vez à telona as aventuras do detetive mais famoso de Londres e do mundo, Sherlock Holmes (Sherlock Holmes, 2009). Na tentativa de criar uma nova e lucrativa franquia, a fita traz baixa censura, um elenco estrelar, elementos de comédia e ação e um gancho para garantir uma continuação. Só ficou faltando o principal - o suspense...
Com Robert Downey Jr. na pele do astuto detetive e Jude Law como seu fiel escudeiro Dr. Watson, a trama é centrada na captura de Lord Blackwood (Mark Strong), um assassino satânico que, após ter sido enforcado, retorna do mundo dos mortos aterrorizando com magia negra a Londres do final do século XIX e envolvendo a dupla de heróis em uma série de investigações e armadilhas mortais. Rachel McAdams completa o elenco principal, vivendo Irene Adler, uma ladra e ex-paixão de Holmes, que entra em cena muito mais para ser a bonita da vez do que para ter qualquer utilidade senão empatar o desenvolvimento das investigações.
A produção da fita e a recriação da Londres da época são impecáveis. O filme se perde mesmo é no conceito. Aqui Holmes é um bêbado, fanfarrão e atrapalhado que sai aos socos com qualquer um por qualquer coisa, lembrando muito mais o inspetor Clouseau (de A Pantera Cor-De-Rosa) do que o sério detetive dos livros de Sir Arthur Conan Doyle. Watson é como o Grilo-Falante de Holmes, sempre tentando, inutilmente, colocá-lo no lugar. Juntos, eles parecem mais Chris Tucker e Jackie Chan em A Hora Do Rush ou Owen Wilson e, novamente, Jackie Chan em Bater Ou Correr. O excesso de soquinhos, corre-corres e piadinhas engraçadinhas tirou todo o cérebro do filme, deixando pouco espaço para os enigmas instingantes, economizando até mesmo a tensão e os sustos, possivelmente em detrimento da baixa censura.
Sherlock Holmes torna-se, no fim das contas, um filmezinho mediano, calcado em ação e boas brigas. O formato concebido e a história de fácil entendimento tendem a torná-lo um sucesso, porém, diferente das pretensões, dificilmente será considerado um grande filme, mas um potencial candidato a futuro clássico da Sessão Da Tarde.
Com Robert Downey Jr. na pele do astuto detetive e Jude Law como seu fiel escudeiro Dr. Watson, a trama é centrada na captura de Lord Blackwood (Mark Strong), um assassino satânico que, após ter sido enforcado, retorna do mundo dos mortos aterrorizando com magia negra a Londres do final do século XIX e envolvendo a dupla de heróis em uma série de investigações e armadilhas mortais. Rachel McAdams completa o elenco principal, vivendo Irene Adler, uma ladra e ex-paixão de Holmes, que entra em cena muito mais para ser a bonita da vez do que para ter qualquer utilidade senão empatar o desenvolvimento das investigações.
A produção da fita e a recriação da Londres da época são impecáveis. O filme se perde mesmo é no conceito. Aqui Holmes é um bêbado, fanfarrão e atrapalhado que sai aos socos com qualquer um por qualquer coisa, lembrando muito mais o inspetor Clouseau (de A Pantera Cor-De-Rosa) do que o sério detetive dos livros de Sir Arthur Conan Doyle. Watson é como o Grilo-Falante de Holmes, sempre tentando, inutilmente, colocá-lo no lugar. Juntos, eles parecem mais Chris Tucker e Jackie Chan em A Hora Do Rush ou Owen Wilson e, novamente, Jackie Chan em Bater Ou Correr. O excesso de soquinhos, corre-corres e piadinhas engraçadinhas tirou todo o cérebro do filme, deixando pouco espaço para os enigmas instingantes, economizando até mesmo a tensão e os sustos, possivelmente em detrimento da baixa censura.
Sherlock Holmes torna-se, no fim das contas, um filmezinho mediano, calcado em ação e boas brigas. O formato concebido e a história de fácil entendimento tendem a torná-lo um sucesso, porém, diferente das pretensões, dificilmente será considerado um grande filme, mas um potencial candidato a futuro clássico da Sessão Da Tarde.
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