
Surgida no início desta fall season com a promessa de ser a nova sensação televisiva, até mesmo o substituto mais provável para Lost, a série Flash Forward impressionou em sua estreia, mostrando o apagão global de 2 minutos e 17 segundos em que toda a população mundial enxergou seu futuro 6 meses à frente. Uma ideia no mínimo interessante que, mal administrada, transformou-se em um fracasso, provocando seu cancelamento e sepultando-a de vez com o episódio veiculado na última quinta-feira.
O enredo desta primeira e única temporada girou em torno das investigações de um grupo de agentes do FBI, formando um grande quebra-cabeças de eventos e visões futurísticas que recebeu o nome de mosaico. Fatos mal explicados, reviravoltas em demasia, personagens sem carisma e a incursão constante de novidades tornaram o entendimento confuso e foram, pouco a pouco, removendo o que havia de mais interessante na série: o mistério em torno do apagão. Para piorar, a grande quantidade de histórias paralelas, a maioria desinteressantes, prejudicaram ainda mais a evolução da trama, que foi perdendo o rumo. Por fim, um longo hiato de 3 meses deu o golpe fatal na produção - após o retorno, a audiência foi despencando mais a cada semana.
Future Shock foi ao ar para desenrolar a trama tecida nesta reta final de temporada, onde o dia visualizado no apagão estava para chegar e a ocorrência de um novo apagão era eminente. Esperava-se que as conspirações e os motivos fossem revelados e um novo rumo à vida dos personagens fosse dado, mas veio o cancelamento após o episódio já ter sido gravado. O que se viu foi um episódio emocionante, como se esperaria de qualquer season finale, com diversos eventos importantes acontecendo e com um gancho que seria interessante a ser seguido, se a série tivesse recebido a concessão para um segundo ano. No final das contas, ficou um final aberto que não terá mais segmento. Flash Forward ficou mesmo só na promessa e, agora também sem Lost, as fichas da rede ABC estão apostadas em V, que foi eleita para retornar na próxima fall season. Sorte para os ET's, pois os resultados obtidos nesta primeira temporada não foram dos melhores - agora, só o futuro dirá, e não há mais a possibilidade de ocorrer um flash forward que possa prever isso.
O enredo desta primeira e única temporada girou em torno das investigações de um grupo de agentes do FBI, formando um grande quebra-cabeças de eventos e visões futurísticas que recebeu o nome de mosaico. Fatos mal explicados, reviravoltas em demasia, personagens sem carisma e a incursão constante de novidades tornaram o entendimento confuso e foram, pouco a pouco, removendo o que havia de mais interessante na série: o mistério em torno do apagão. Para piorar, a grande quantidade de histórias paralelas, a maioria desinteressantes, prejudicaram ainda mais a evolução da trama, que foi perdendo o rumo. Por fim, um longo hiato de 3 meses deu o golpe fatal na produção - após o retorno, a audiência foi despencando mais a cada semana.
Future Shock foi ao ar para desenrolar a trama tecida nesta reta final de temporada, onde o dia visualizado no apagão estava para chegar e a ocorrência de um novo apagão era eminente. Esperava-se que as conspirações e os motivos fossem revelados e um novo rumo à vida dos personagens fosse dado, mas veio o cancelamento após o episódio já ter sido gravado. O que se viu foi um episódio emocionante, como se esperaria de qualquer season finale, com diversos eventos importantes acontecendo e com um gancho que seria interessante a ser seguido, se a série tivesse recebido a concessão para um segundo ano. No final das contas, ficou um final aberto que não terá mais segmento. Flash Forward ficou mesmo só na promessa e, agora também sem Lost, as fichas da rede ABC estão apostadas em V, que foi eleita para retornar na próxima fall season. Sorte para os ET's, pois os resultados obtidos nesta primeira temporada não foram dos melhores - agora, só o futuro dirá, e não há mais a possibilidade de ocorrer um flash forward que possa prever isso.

Esta sequência foge mais da realidade da série e se concentra na viagem de Carrie, Charlotte (Kristin Davis), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Cattrall) a Abu Dabhi, um dos Emirados Árabes. Desta vez Samantha está às voltas com uma terapia de hormônios para manter-se jovem, Charlotte com dificuldades em criar suas duas filhas pequenas, Miranda em firmar-se profissionalmente, e, Carrie, como sempre, envolvida com suas habituais crises emocionais com Mr. Big (Chris Noth) e, para dar uma apimentada no conflito, ressurge Aidan (John Corbett), um amor do passado.
Love In An Elevator foi a primeira, seguida de Mama Kin, Falling In Love (Is Hard On The Knees) e Pink. Neste momento a platéia já estava em transe, quando veio a balada arrasadora Dream On em um dos momentos mais bonitos do show. Livin' On The Edge veio em seguida e, na sequência, uma pausa para resolução de dificuldades técnicas. Em menos de 5 minutos, a banda já executava Jaded no palco. Deste ponto em diante a minha memória já não lembra a ordem certa, mas foram apresentadas Rag Doll, as baladas Crazy, Cryin', I Don't Want To Miss A Thing (possivelmente o refrão mais cantado pela platéia) e a bela What It Takes, do álbum Pump, com direito ao vocal desencontrado e desafinado do público, em um momento que o vocalista bocudo resolveu brincar um pouco com os fãs.

Distração. Na ausência de uma explicação plausível que pudesse justificar a teia de absurdos cultivada em 6 anos de show, a saída foi desviar o foco da audiência. A ilha continuou a ser o palco da ação principal, mas a criação dos chamados flash-sidewyas (algo como realidades paralelas), aparentemente sem pé nem cabeça no contexto inicial, foram tornando-se instigantes e chamando cada vez mais a atenção para si. Desde a aparição dos flash-sideways, os produtotes haviam anunciado que a relação dessas realidades com a história na ilha seria o grande mote da temporada e, consequentemente, do final da série, uma das poucas promessas que foi efetivamente cumprida. Muitas das respostas sobre a ilha ficaram no ar, perdidas com ela no meio do oceano. O desfecho da trama, embora pouco surpreendente, foi armado de forma tão tocante e bela que, naquele momento não sobrou espaço para indignação ou perguntas. O que ficou foi uma sensação de saudade e despedida, com uma pontinha de tristeza. Foi como uma etapa concluída, o fim de uma brincadeira que durou por 6 anos e uma despedida que, além de tardia, era necessária. E mais: uma bela demonstração da mágica da distração, onde não é preciso explicar nada quando se sabe desviar os olhos alheios para o lado. Que Lost descanse em paz, pois as perguntas continuarão a incomodar por muito tempo.




Entitulado I Guess This Is Goodbye (algo traduzido como Acho Que Isto É Um Adeus), o capítulo derradeiro da fall season 2009/2010 foi efetivamente um festival de despedidas. Infelizmente, os rumos da história obrigaram a saída de Angie, Nick (Jeffrey Nordling) e Danny Bolen (Beau Mirchoff), uma das famílias passageiras mais instigantes e apimentadas que já pisaram na rua das desesperadas. A temporada ainda levou Wisteria Lane, durante o avanço dos episódios, a dizer adeus ao ex-marido de Susan - Karl (Richard Burgi) -, à biruta Katherine (Dana Delany) e, em sua reta final, a Orson (Kyle MacLachlan) e ao próprio casal Mike/Susan. Alguns deles em breve voltarão a habitar aquela rua ensolarada onde os vizinhos se cumprimentam pela janela, alguns não mais. Figuras do passado estão retornando e já mostraram a cara, sem revelar ao certo quais seus verdadeiros objetivos. Novos personagens ainda chegarão, como a vilã já anunciada para Vanessa Williams, mas isso tudo só saberemos a partir de 26 de setembro, no episódio inaugural do 7° ano da série, ainda sem título definido.













