O Imaginário Mundo Do Dr. Parnassus (The Imaginarium Of Doctor Parnassus, 2009) causa certo desconforto e estranheza a quem o assiste e levanta questões do tipo "o que estou fazendo aqui?" e "será que alguém está entendendo?". Antes de qualquer outro comentário, o filme é chato - com uma barreira de real X imaginário quebrada cada vez que os personagens atravessam um espelho falso colocado no palco onde se apresenta o decrépito Dr. Parnassus (Christopher Plummer) do título, forma-se uma confusão de quem é quem e do que está acontecendo na história.
A trama retrata a história do Dr. Parnassus, um homem com o poder de manipular a mente das pessoas. Séculos atrás ele fez uma aposta com o diabo (o cantor Tom Waits) cujo prêmio foi a vida eterna. Mais apostas vieram, e eis que Parnassus aposta a alma de sua filha Valentina (Lily Cole), perde e vê-se desesperado a tentar recuperá-la. Junto de Valentina e do jovem Anton (Andrew Garfield), Parnassus percorre as ruas de Londres com seu hoje fracassado show de encantamento, até que em uma noite deparam-se com Tony (Heath Ledger, o Coringa de O Cavaleiro Das Trevas), um homem enforcado embaixo de uma ponte. Após o salvamento, o misterioso Tony passa a integrar a trupe e suas habilidades de persuasão tornam-se essenciais na disputa do Dr. com o cínico diabo pela alma de Valentina. O grande mistério do filme encontra-se em compreender as verdadeiras intenções de cada personagem e saber separar o que é real do que é a mente do Dr. Parnassus - tarefa árdua que, por volta da metade do filme torna-se desistência e logo converte-se em prece para que os créditos subam logo.
Dirigido por Terry Gilliam (o mesmo de Os Irmãos Grimm), ex-integrante do grupo cômico Monty Python, o que mais chama a atenção para a fita é o fato de ela ter sido o último trabalho de Ledger e mais um item na coleção de má sorte e contratempos das produções que envolvem o diretor, cujo histórico com problemas é famoso no meio cinematográfico. Desta vez o problema foi bem grave, devido ao falecimento do ator durante as filmagens. Para contornar a situação, a saída encontrada foi substituí-lo nas cenas em que Tony penetra no mundo imaginário - um revezamento entre os tarimbados Jude Law, Johnny Depp e Collin Farrell - cujo resultado saiu confuso e desastroso.
De bacana mesmo, o filme possui boas interpretações e um visual bacana. Com ares ciganos e circenses, o figurino e os cenários são supreendentes, com uma beleza de cores e detalhes imagináveis apenas na mente do Dr. Parnassus. Eis um título que, por mais tentador que pareça o trailer e o cartaz, é melhor passar longe.
A trama retrata a história do Dr. Parnassus, um homem com o poder de manipular a mente das pessoas. Séculos atrás ele fez uma aposta com o diabo (o cantor Tom Waits) cujo prêmio foi a vida eterna. Mais apostas vieram, e eis que Parnassus aposta a alma de sua filha Valentina (Lily Cole), perde e vê-se desesperado a tentar recuperá-la. Junto de Valentina e do jovem Anton (Andrew Garfield), Parnassus percorre as ruas de Londres com seu hoje fracassado show de encantamento, até que em uma noite deparam-se com Tony (Heath Ledger, o Coringa de O Cavaleiro Das Trevas), um homem enforcado embaixo de uma ponte. Após o salvamento, o misterioso Tony passa a integrar a trupe e suas habilidades de persuasão tornam-se essenciais na disputa do Dr. com o cínico diabo pela alma de Valentina. O grande mistério do filme encontra-se em compreender as verdadeiras intenções de cada personagem e saber separar o que é real do que é a mente do Dr. Parnassus - tarefa árdua que, por volta da metade do filme torna-se desistência e logo converte-se em prece para que os créditos subam logo.
Dirigido por Terry Gilliam (o mesmo de Os Irmãos Grimm), ex-integrante do grupo cômico Monty Python, o que mais chama a atenção para a fita é o fato de ela ter sido o último trabalho de Ledger e mais um item na coleção de má sorte e contratempos das produções que envolvem o diretor, cujo histórico com problemas é famoso no meio cinematográfico. Desta vez o problema foi bem grave, devido ao falecimento do ator durante as filmagens. Para contornar a situação, a saída encontrada foi substituí-lo nas cenas em que Tony penetra no mundo imaginário - um revezamento entre os tarimbados Jude Law, Johnny Depp e Collin Farrell - cujo resultado saiu confuso e desastroso.
De bacana mesmo, o filme possui boas interpretações e um visual bacana. Com ares ciganos e circenses, o figurino e os cenários são supreendentes, com uma beleza de cores e detalhes imagináveis apenas na mente do Dr. Parnassus. Eis um título que, por mais tentador que pareça o trailer e o cartaz, é melhor passar longe.
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