Do polêmico diretor Roman Polanski, a história de O Escritor Fantasma (The Ghost Writer, 2010) se baseia no livro do inglês Robert Harris, entitulado O Fantasma. Na trama é tratada a desventura do personagem sem nome de Ewan McGregor, um escritor fantasma (daqueles que escrevem livros para os outros sem levar os créditos) chamado para lapidar a biografia de um poderoso ex-primeiro ministro inglês de origem norte americana, Adam Lang, vivido pelo ex-007 Pierce Brosnan. Após sua chegada a uma praia deserta onde a família mantém uma bela casa, um grande escândalo envolvendo o político estoura na mídia e o escritor se vê envolvido na vida de Lang, o que inclui o convívio com a amargurada e estranha esposa do político, Ruth (Olivia Williams, de Educação), e sua fiel assessora Amelia (Kim Cattrall, a Samantha Jones de Sex And The City).
Com esta pregorrativa o escritor fantasma descobre inúmeros segredos e vai se embrenhando em uma trilha cheia de pistas e perigos, incluindo uma investigação sobre a morte do escritor que o antecedeu no trabalho da biografia. Assim como o mau tempo quase constante na praia, o filme contém um ar pesado: com diálogos excelentes, saídas inteligentes e um trabalho de câmera que nos põe para dentro da tela, o diretor, mesmo à distância, em sua cela onde cumpre pena por abuso sexual, conseguiu realizar uma obra digna de aplausos, apresentando um suspense que foge do convencional e consegue intrigar profundamente o espectador.
O medo, a dúvida e a desconfiança são peças-chaves para a trama, que conta ainda com a particicapação do ator Tom Wilkinson no papel de um professor que é peça-chave para o desfecho do mistério. Polanski consegue traduzir para sua obra uma sensação claustrofóbica pelo qual ele mesmo deve estar passando, estando preso, o que aumenta a atenção, fator necessário para um bom entendimento da história, que torna-se complexa com o avanço dos minutos. A boa escolha do elenco e as atuações contidas dão o toque final à fita que, embora passe longe das grandes bilheterias, é grandiosa em sua composição.
Com esta pregorrativa o escritor fantasma descobre inúmeros segredos e vai se embrenhando em uma trilha cheia de pistas e perigos, incluindo uma investigação sobre a morte do escritor que o antecedeu no trabalho da biografia. Assim como o mau tempo quase constante na praia, o filme contém um ar pesado: com diálogos excelentes, saídas inteligentes e um trabalho de câmera que nos põe para dentro da tela, o diretor, mesmo à distância, em sua cela onde cumpre pena por abuso sexual, conseguiu realizar uma obra digna de aplausos, apresentando um suspense que foge do convencional e consegue intrigar profundamente o espectador.
O medo, a dúvida e a desconfiança são peças-chaves para a trama, que conta ainda com a particicapação do ator Tom Wilkinson no papel de um professor que é peça-chave para o desfecho do mistério. Polanski consegue traduzir para sua obra uma sensação claustrofóbica pelo qual ele mesmo deve estar passando, estando preso, o que aumenta a atenção, fator necessário para um bom entendimento da história, que torna-se complexa com o avanço dos minutos. A boa escolha do elenco e as atuações contidas dão o toque final à fita que, embora passe longe das grandes bilheterias, é grandiosa em sua composição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário