Embora seja falada em inglês quase que na íntegra, Olhos Azuis é uma produção brasileira - e boa, por sinal. Ambientada parte em um aeroporto norte-americano, parte no estado de Pernambuco (entre as cidades de Recife e Petrolina), a trama narra o último dia de trabalho do fiscal de imigração Marshall (David Rasche), que decide complicar a vida de um grupo de latino-americanos que pretendem ingressar no país, ainda que legalmente.
Com o elenco pouco conhecido e cheio de boas atuações, o filme é tenso, sobretudo nas cenas do aeroporto, onde a humilhação dos imigrantes por parte da polícia é escancarada e revoltante. As cenas gravadas em Pernambuco são suavizadas pelo contexto regional muito bem destacado na filmagem e pela presença da divertida prostituta Bia (Cristina Lago), com seu inglês de improviso e sua malandragem inocente.
Com direção de José Joffily (de Achados E Perdidos e 2 Perdidos Numa Noite Suja), a trama só é prejudicada pela montagem. A alternância de ambientes é constante demais, causando cortes televisivos à fita nos momentos em que era necessária uma continuação, acabando com o clima e tornando o final um pouco óbvio para quem já conhecia a sinopse ou já havia assistido ao trailer. Tirando este fato, trata-se de um título bem interessante enquanto cinema e enquanto crítica social.
Com o elenco pouco conhecido e cheio de boas atuações, o filme é tenso, sobretudo nas cenas do aeroporto, onde a humilhação dos imigrantes por parte da polícia é escancarada e revoltante. As cenas gravadas em Pernambuco são suavizadas pelo contexto regional muito bem destacado na filmagem e pela presença da divertida prostituta Bia (Cristina Lago), com seu inglês de improviso e sua malandragem inocente.
Com direção de José Joffily (de Achados E Perdidos e 2 Perdidos Numa Noite Suja), a trama só é prejudicada pela montagem. A alternância de ambientes é constante demais, causando cortes televisivos à fita nos momentos em que era necessária uma continuação, acabando com o clima e tornando o final um pouco óbvio para quem já conhecia a sinopse ou já havia assistido ao trailer. Tirando este fato, trata-se de um título bem interessante enquanto cinema e enquanto crítica social.
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