segunda-feira, 28 de junho de 2010

QUANDO MICHAEL JACKSON ERA SÓ UM REI

Em torno de um ano atrás, exatamente em 25 de junho de 2009, o mundo pop despedia-se de seu rei. Michael Jackson morria precocemente aos 50 anos, acidentalmente por abuso de remédios, deixando para trás um legado que dificilmente será esquecido em consecutivas gerações.
Em uma época que os noticiários se voltam para o primeiro aniversário de falecimento do cantor e ainda especulam fatos sobre as causas de sua morte, fãs no mundo inteiro continuam a perpetuar sua arte: é a celebração constante da memória de um grande artista, o resgate à ingenuidade da criança crescida e atordoada por um mundo que a criou e depois a engoliu de forma voraz, o agradecimento pelos frutos de uma mente brilhante e meio louca para os padrões de nossos tempos. Ele foi tudo isso e muito mais - não só o homem, Michael Jackson, ontem um nome, hoje um mito. Diante da figura do herói contraditório, Michael foi um defensor da natureza e dos direitos humanos, um admirador das crianças, um ser humano complicado e muitas vezes incompreendido - embora sua arte tenha sido alegre quase que em totalidade, seu revés ocultava a alma obscura de um homem solitário e conturbado, a quem foi permitido existir mais como imagem do que como carne e osso.
O grande desafio da vida é seguir adiante e a máquina não pára. Hoje é um pouco triste lembrar de um Michael Jackson decadente, quase irreconhecível pelas dezenas de cirurgias plásticas as quais se submeteu, acusado de atos que não se puderam provar, mas que contribuiram para parte da degradação de seu nome. Foi irônico ver toda aquela novidade dos tempos de Thriller e o luxo visual dos tempos de Dangerous se desintegrar em uma carreira que tinha tudo para ser brilhante e que quase terminou reduzida a pó, em meio a escândalos e excentricidades. Michael Jackson, ainda que sem intenção, saiu de cena exatamente no momento em que todos os olhos do mundo voltavam-se para ele com sua turnê de despedida. O que ele seria a partir dali como artista não se saberá. O que se conhece é só o que se viveu - e todos sabemos como Michael viveu, quais foram suas escolhas e quais foram suas consequências. Sem julgamentos.
Os últimos dias foram para rever seus shows, seu clipes e curtir mais um pouquinho de sua obra. Incansável hoje, seu nome continua em nossas lembranças. Sua música perpetua na história da música. Sua presença fica guardada em cada um de seus fãs como um videoclipe, como uma letra bem escrita, como uma melodia ou como a recordação do grave da sua voz. Na forma em que cada um ainda o reconhece, o aprecia e o saúda.

2 comentários:

Anônimo disse...

e este blogg tão legal, por acaso, está fechado pra balanço??? se for só isso, tá bom.
achei vc procurando cliparts de informática ... (???)

Mauricio Costa disse...

Está parado sem explicação, na verdade! Bate preguiça de escrever, e muitas vezes não vale a pena escrever para um monte de gente mal-educada postar ofensas, como andava acontecendo nos últimos tempos. Muita gente que discorda de opiniões ou se acha mais esperto aproveita o anonimato da Internet pra ficar xingando os outros, aí me desmotivei e parei com os posts.