Mulher solteira engravida por inseminação artificial e encontra no mesmo dia o homem de seus sonhos. Somente pela premissa, Plano B (The Back-up Plan, 2010) não precisaria existir, pois não passaria de mais uma comediazinha romântica morna para entupir prateleira de locadora, com direito a beijinhos, clímax, lágrimas e final feliz. O que salva a fita dirigida por Alan Poul (estreante na telona e egresso da TV - tem no currículo a direção de séries como A Sete Palmos e Roma) e foge um pouco do convencional é o tom cômico e até meio estúpido empregado nesta comédia estrelada pela atriz e cantora Jennifer Lopez, em seu retorno ao show business após uma pausa para a gravidez real de seus filhos gêmeos.
A história de Zoe (Lopez) é exatamente a mencionada na premissa: o roteiro não se prende muito a rodeios e prefere partir para o desenrolar do enlace romântico entre ela e seu pretendente Stan (Alex O'Loughlin, astro de duas séries de TV recentes que não vingaram - Moonlight e Three Rivers). A trama se concentra basicamente nos dois protagonistas e no dilema de Stan assumir uma paternidade que não é sua em prol da mulher amada. Os personagens secundários têm pouca relevância e mal servem de apoio para alguns momentos, assumindo papéis quase de figurantes.
O melhor de Plano B é o riso, provocado por cenas que mostram um lado da gravidez menos bonito do que estamos acostumados a ver na ficção, mesmo que para isso os personagens tenham que se valer, sem muito exagero, de algumas pitadas de grotesquice e escatologia - o diretor achou o tom certo para tirar graça desses artifícios já saturados sem soar nojento. Vale destacar as cenas em que aparece Nuts, o adorável cachorrinho deficiente de Zoe, que sempre rouba as atenções para si.
É claro que Plano B reza pela cartilha da comédia romântica, mas isso não chega a ser prejudicial para o resultado final. Jennifer Lopez, embora não possua grandes atributos como atriz, está em plena forma, linda e engraçada, fazendo uma Zoe carismática, pela qual é impossível não torcer por um final feliz ao lado de Stan. A química com O'Loughlin funciona bem e salva o filme enquanto romance, embora ainda seja muito mais interessante como comédia.
A história de Zoe (Lopez) é exatamente a mencionada na premissa: o roteiro não se prende muito a rodeios e prefere partir para o desenrolar do enlace romântico entre ela e seu pretendente Stan (Alex O'Loughlin, astro de duas séries de TV recentes que não vingaram - Moonlight e Three Rivers). A trama se concentra basicamente nos dois protagonistas e no dilema de Stan assumir uma paternidade que não é sua em prol da mulher amada. Os personagens secundários têm pouca relevância e mal servem de apoio para alguns momentos, assumindo papéis quase de figurantes.
O melhor de Plano B é o riso, provocado por cenas que mostram um lado da gravidez menos bonito do que estamos acostumados a ver na ficção, mesmo que para isso os personagens tenham que se valer, sem muito exagero, de algumas pitadas de grotesquice e escatologia - o diretor achou o tom certo para tirar graça desses artifícios já saturados sem soar nojento. Vale destacar as cenas em que aparece Nuts, o adorável cachorrinho deficiente de Zoe, que sempre rouba as atenções para si.
É claro que Plano B reza pela cartilha da comédia romântica, mas isso não chega a ser prejudicial para o resultado final. Jennifer Lopez, embora não possua grandes atributos como atriz, está em plena forma, linda e engraçada, fazendo uma Zoe carismática, pela qual é impossível não torcer por um final feliz ao lado de Stan. A química com O'Loughlin funciona bem e salva o filme enquanto romance, embora ainda seja muito mais interessante como comédia.
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