As meninas, desde que o mundo é mundo, costumam sonhar com princesas, castelos, cavaleiros e outros elementos retirados dos contos de fadas. Por séculos, ao crescer elas descobriam que a maioria desses finais felizes só existia mesmo nos contos: que o príncipe tinha mau hálito, que a princesa engordava, que às vezes era preferível beijar o sapo, e assim por diante. Muito tempo depois, as mulheres de nosso tempo descobriram que há um novo conto de fadas para elas sonharem: a Nova York de Sex And The City, habitada por Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) e suas amigas. O conto pode nem sempre acabar com o "felizes para sempre", mas é repleto de moda, glamour, independência e, como o próprio título sugere, sexo. Mais que uma resposta ao mundo masculino, a série, que perdurou por 6 anos, foi o grito máximo de independência da mulher moderna no universo pop e até hoje serve como referência.
Para contentar os fãs com saudades da série (e, de quebra, fazer uma caixinha), a ideia foi transferí-la para a telona do cinema. O filme de 2008 foi um tremendo sucesso e agora ganha sua sequência com Sex And The City 2 (EUA, 2010). Com o enredo deixado em segundo plano, o filme é uma mera desculpa para relembrar os personagens e para apresentar mais um desfile de vestidos, penteados, lugares glamourosos e situações, em sua maioria, divertidas.
Esta sequência foge mais da realidade da série e se concentra na viagem de Carrie, Charlotte (Kristin Davis), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Cattrall) a Abu Dabhi, um dos Emirados Árabes. Desta vez Samantha está às voltas com uma terapia de hormônios para manter-se jovem, Charlotte com dificuldades em criar suas duas filhas pequenas, Miranda em firmar-se profissionalmente, e, Carrie, como sempre, envolvida com suas habituais crises emocionais com Mr. Big (Chris Noth) e, para dar uma apimentada no conflito, ressurge Aidan (John Corbett), um amor do passado.
História há muito pouca - todo aquele envolvimento presente na série e no primeiro filme dão lugar ao visual, às paisagens e aos figurinos. Mais cômica do que dramática, a fita é quase que dedicada exclusivamente ao público feminino, exibindo homens semi-nus, uma centena de roupas que vão do inovador ao esquisito, um festival de cabelos e maquiagens que mudam a cada cena, além das boas e velhas confusões em que se envolvem o quarteto de amigas. De duração longa (146 minutos), o filme não pesa no relógio, entretém e faz rir bastante. É válido pela nostalgia da série em si, como trama deixa um pouco a desejar.
Para contentar os fãs com saudades da série (e, de quebra, fazer uma caixinha), a ideia foi transferí-la para a telona do cinema. O filme de 2008 foi um tremendo sucesso e agora ganha sua sequência com Sex And The City 2 (EUA, 2010). Com o enredo deixado em segundo plano, o filme é uma mera desculpa para relembrar os personagens e para apresentar mais um desfile de vestidos, penteados, lugares glamourosos e situações, em sua maioria, divertidas.
Esta sequência foge mais da realidade da série e se concentra na viagem de Carrie, Charlotte (Kristin Davis), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Cattrall) a Abu Dabhi, um dos Emirados Árabes. Desta vez Samantha está às voltas com uma terapia de hormônios para manter-se jovem, Charlotte com dificuldades em criar suas duas filhas pequenas, Miranda em firmar-se profissionalmente, e, Carrie, como sempre, envolvida com suas habituais crises emocionais com Mr. Big (Chris Noth) e, para dar uma apimentada no conflito, ressurge Aidan (John Corbett), um amor do passado.
História há muito pouca - todo aquele envolvimento presente na série e no primeiro filme dão lugar ao visual, às paisagens e aos figurinos. Mais cômica do que dramática, a fita é quase que dedicada exclusivamente ao público feminino, exibindo homens semi-nus, uma centena de roupas que vão do inovador ao esquisito, um festival de cabelos e maquiagens que mudam a cada cena, além das boas e velhas confusões em que se envolvem o quarteto de amigas. De duração longa (146 minutos), o filme não pesa no relógio, entretém e faz rir bastante. É válido pela nostalgia da série em si, como trama deixa um pouco a desejar.
Um comentário:
Mau, adorei teu comentário, muito bem escrito, mas fiquei com mais vontade de ver o filme!! hehe Imaginei que seria difícil recriar o "clima do primeiro filme, mas se serve para matar a saudade da série, já basta prá mim! hehe
Beijão!!
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