Era para ser o final definitivo da saga dos irmãos Winchester - tão verdade é que, após o anúncio de renovação para uma 6ª temporada, o produtor e criador da série Eric Kripke pulou fora do barco. Deste ponto em diante, será o que Deus quiser, ou, para entrar no contexto atual da série, o que o diabo quiser...
Desde o início da temporada tudo levava a crer que em maio deste ano o Impala preto 1971 finalmente descansaria em paz na garagem, mas os bons índices de audiência, a legião crescente de fãs da série e a máxima sempre válida no show business de "sugar tudo até a última gota", levaram os executivos do canal CW a renová-la por mais um ano, mesmo com os rumos da história apontando para um final a partir do qual se tornaria bem difícil retomá-la. Na verdade, Supernatural estava empacada em um mesmo tema há pelo menos 3 temporadas: foi-se o tempo em que haviam episódios isolados da trama principal e que os irmãos se deparavam com criaturas e monstros sobrenaturais diferentes de demônios ou anjos. Criou-se desde lá um universo céu-inferno cheio de criaturas ambíguas, lugares inimagináveis, fronteiras tênues entre a vida e a morte e situações tempo-espaço difíceis de se compreender. A cada temporada, a série estava se tornando uma encheção constante de linguiça, o que provou sua mais recente fall season, encerrada nesta última quinta-feira.
Tamanhos foram os artifícios empregados na produção para não terminar a série de acordo com o planejado e deixar gordura para queimar por pelo menos mais um ano, que houve uma série de episódios desnecessários e de títulos desconexos, com tramas e personagens enxertados à força para atrasar o desenlace dos destinos dos irmãos Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) Winchester. As participações mais constantes do amigo Bob (Jim Beaver) e do anjo Castiel (Misha Collins), embora muito bem-vindas, contribuiram com novas tramas paralelas que mais ajudaram a enrolar o desenvolvimento da temporada do que a evoluir. No fim das contas, obteve-se um saldo positivo, com um final satisfatório e um gancho no mínimo interessante para stembro/outubro próximo. O receio maior vem do que será feito com isso e de quanto mais a série vai segurar firme até sair de controle e permanecer no ar apenas para faturar. O histórico de sua co-irmã Smallville, rumando para uma 10ª temporada, dá pistas do que pode acontecer, mas agora é hora de descansar a cabeça de tantos anjos e demônios e rezar para a próxima fall nos trazer boas novas.
Desde o início da temporada tudo levava a crer que em maio deste ano o Impala preto 1971 finalmente descansaria em paz na garagem, mas os bons índices de audiência, a legião crescente de fãs da série e a máxima sempre válida no show business de "sugar tudo até a última gota", levaram os executivos do canal CW a renová-la por mais um ano, mesmo com os rumos da história apontando para um final a partir do qual se tornaria bem difícil retomá-la. Na verdade, Supernatural estava empacada em um mesmo tema há pelo menos 3 temporadas: foi-se o tempo em que haviam episódios isolados da trama principal e que os irmãos se deparavam com criaturas e monstros sobrenaturais diferentes de demônios ou anjos. Criou-se desde lá um universo céu-inferno cheio de criaturas ambíguas, lugares inimagináveis, fronteiras tênues entre a vida e a morte e situações tempo-espaço difíceis de se compreender. A cada temporada, a série estava se tornando uma encheção constante de linguiça, o que provou sua mais recente fall season, encerrada nesta última quinta-feira.
Tamanhos foram os artifícios empregados na produção para não terminar a série de acordo com o planejado e deixar gordura para queimar por pelo menos mais um ano, que houve uma série de episódios desnecessários e de títulos desconexos, com tramas e personagens enxertados à força para atrasar o desenlace dos destinos dos irmãos Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) Winchester. As participações mais constantes do amigo Bob (Jim Beaver) e do anjo Castiel (Misha Collins), embora muito bem-vindas, contribuiram com novas tramas paralelas que mais ajudaram a enrolar o desenvolvimento da temporada do que a evoluir. No fim das contas, obteve-se um saldo positivo, com um final satisfatório e um gancho no mínimo interessante para stembro/outubro próximo. O receio maior vem do que será feito com isso e de quanto mais a série vai segurar firme até sair de controle e permanecer no ar apenas para faturar. O histórico de sua co-irmã Smallville, rumando para uma 10ª temporada, dá pistas do que pode acontecer, mas agora é hora de descansar a cabeça de tantos anjos e demônios e rezar para a próxima fall nos trazer boas novas.
Um comentário:
"agora é hora de descansar a cabeça de tantos anjos e demônios"...kkk
Esse session finale podia servir sim, de séries finale, mesmo assim deixaram mtos ganchos interessantes pra próxima temporada.
Episódio mto bom, um dos melhores da série até o momento.
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